sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Quem é a nata?

Com certeza você já deve ter ouvido ou até falado esta essa expressão em um diálogo. A 'nata da sociedade' é um termo geralmente referencial à pessoas da elite, que possuem posições de destaque social ou de grande influência.
O motivo pelo qual esse termo está agregado à essas pessoas é indefinido, por abarcar diversas situações indeterminadas que dificultam a aplicação isolada de algumas qualidades. Ser rico, significa pertencer à nata da sociedade? Depende. Quando a riqueza é fruto de um trabalho honesto e dedicado, percebendo o desenvolvimento social do indivíduo e de seus colaboradores, podemos afirmar que o rico é digno de sua riqueza, mas ainda sim não é a principal condição para pertencer à 'nata'.
A origem do termo vem exatamente da sua constituição e estado. Na verdade, a nata é a substância mais densa do leite fervido e que se situa acima do próprio leite. Então concordamos que: a nata advém de uma circunstância a que sua matéria-prima é submetida, porém se origina no mesmo nível da matéria, mas ao final do processo, a interação com a matéria em determinadas condições, a desloca para a camada superior do leite.
Comparando o leite com a sociedade, a nata seria considerada: uma seleta parte da sociedade que se destacou em um sistema que a fez subir de nível social, quer por meios corretos ou não. O fato é: nem todo mundo que faz parte da nata, chegou ali por meios legais.
Alguns outros, durante o processo de aquecimento, se aproveitaram de pessoas para alcançar seus objetivos, ou ainda, pisando nestes, fez com que descessem de nível. Neste caso, da mesma maneira como fazemos com a nata do leite fervido, esse tipo de substância, não serve para o leite, e deveria ser desprezada ou jogada no lixo. Quando a nata da sociedade está cheia de sujeira corrupção e desonestidade, não serve para a sociedade e precisa ser excluída.
Todavia, aquela deliciosa nata, que misturada ao leite, levamos para o preparo de bolos ou tortas, agrega muito mais consistência ao alimento. Devemos valorizar a nata social que colabora com nossa consistência, isto é, a verdadeira nata da sociedade, são pessoas que se importam com o que está abaixo delas, que se misturam com suas origens, para criar novos horizontes, novas oportunidades e para contribuir com toda a sociedade.
O melhor, é que tais características não são encontradas apenas nos influentes, nos políticos, nos ricos ou nos catedráticos. Estão ao alcance de toda a sociedade, o que nos inclui.
Se você se preocupa com isso, só o fato de ler esta postagem até o fim já é um sinal de que fazes parte dessa nata.

Introdução

Como primeira postagem, sempre existe a dúvida de como começar: ser impactante ou discreto? Direto ou subjetivo? Prolixo ou simplório?
Sinceramente, a dificuldade já existia antes mesmo da criação de um blog. Escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto não é nada complicado, ainda mais com a variedade de conhecimento existente e o não raro desvio de atenção para os assuntos de sempre: futebol, novelas e durante este período, um pouco de política. O real desafio foi escolher o nome do blog.
Sempre recebia a mensagem: este nome não está disponível; e como recebi! Primeiro tentei puxar sardinha para minhas áreas de atuação (direito, filosofia e educação), mas já tem um monte de gente postando sobre isso, o que não é nenhum problema, pois acredito que a diversidade de pensamentos é a maior contribuição para o desenvolvimento do conhecimento unificado (mais tarde vou explicar este paradigma).
Tentei 'filosofia.blogspot.com', doce ilusão! É óbvio que não haveria disponibilidade, então nem tentei usar a palavra 'direito' para iniciar o domínio. Depois inovei, philosofia (indisponível), philosophia (indisponível), filosophia (indisponível) e até filodireito tava indisponível.
Como pode haver tanta criatividade? É muito curioso o fato de aproximarmos o nosso pensamento sem sermos próximos um dos outros. Alguém, em algum lugar do mundo, pode estar pensando na mesma coisa que você, ao mesmo tempo, ou até antes de você pensar. Pois bem, desisti da filosofia mas não deixarei de incluí-la nos assuntos do blog. E é filosofando sobre o título escolhido que vou dar início às postagens.